Assistiu EVA e quer compartilhar seus pensamentos ou que sentiu enquanto assistiu a série? Como EVA influenciou ou influencia sua vida?
Caso queira compartilhar sua experiência com os outros fãs é só mandar um email para contato@evangelionbr.com para aparecer aqui.
Olá, meu nome é Andrei M. Cutini, e eu tenho uma relação especial com NGE. O anime que moldou meu futuro.
A primeira vez que eu assisti Evangelion (junto de cowboy bebop, bubblegum crisis e outros) foi na falecida Locomotion (Fs in the chat) e, embora Cowboy Bebop seja um dos meus favoritos, o que me chamou a atenção mesmo foi Eva. Na época eu devia ter uns 11 ou 12 anos de idade (nem lembro mais). A primeira vez que eu vi, confesso que não gostei muito, mas fiquei intrigado com o que estava acontecendo; por que eu não gostei tanto no começo? Bom, a primeira coisa com que tive contato foram os robôs gigantes e meninas bonitinhas, então minha grande mente (sarcasmo) de 12 anos de idade assumiu que seria fanservice e bicho gigante caindo na porrada por 25min sem parar. Para a minha surpresa, porém, não foi o caso.
Eu vi pela primeira vez fora de ordem, pois eu estava à mercê da programação do canal; o primeiro episódio que eu vi foi o 08 (quando Asuka aparece), e através dele eu construí essa expectativa citada anteriormente. Eventualmente eu cheguei até o episódio 14 (Seele, seat of the soul), percebendo que esse não era um daqueles animes para “sentar e ver de forma despretensiosa”. Cheguei ao ponto de dropar o anime na época, mas cerca de 1,5~2 anos depois, peguei para rever tudo (de formas que não vou me incriminar aqui), e o resto é história.
Sem exagero, eu devo ter visto a série e os filmes quase 100 vezes até o presente momento. Como você pode perceber, NGE é, de longe, minha mídia favorita. Mas você deve estar se perguntando, o que tem de tão especial assim na minha relação com o anime? Bom, na verdade eu sou Psicólogo clínico e pesquisador hoje por causa dessa série. Minha carreira profissional foi moldada através do interessa nos temas psicológicos/humanos que NGE me apresentou e me despertou a curiosidade.
Com 15 anos eu comecei a pesquisar e ler artigos de psicologia (mais puxados para a psicanálise, devido à temática da série), assim como ler livros de filosofia (Schopenhauer e Kierkegaard, também pela temática da série) por conta própria. Infelizmente não pude fazer minha tese de graduação focada em NGE, mas planejo publicar algum estudo futuramente.
Eu acho que posso dizer que Evangelion, de fato, mudou minha vida haha.
Andrei M. Cutini