The End of Evangelion apresenta um mergulho profundo nas complexas dinâmicas emocionais e psicológicas entre Shinji e Asuka. A narrativa explora temas como autocompreensão, repressão, comunicação e desejo, retratados de forma intensa e, por vezes, desconfortável. Por meio de trocas impactantes e simbolismo visual, a obra revela como os dois personagens confrontam suas sombras, lidam com suas inseguranças e tentam se conectar em meio ao caos emocional da Instrumentalidade. Este texto analisa esses momentos-chave, destacando suas implicações para os personagens e os temas centrais da série.
Esse é um artigo traduzido direto da comunidade do Wiki.Evageeks
Episódio 25′
A primeira parte do filme começa com Shinji buscando conforto e atenção de uma Asuka hospitalizada, já que ela está dormindo (provavelmente induzida por drogas) e incapaz de responder.
Cada vez mais desesperado, Shinji sacode o corpo da garota, tentando acordá-la, até que, inadvertidamente, rasga a camisa dela e expõe seus seios. É nesse momento que toda a frustração e atração reprimidas que o garoto sentia por Asuka o levam a se masturbar ao lado dela. Uma decisão precipitada e violenta que acaba sendo a causa do colapso temporário de Shinji.
Deve-se notar que, nesse ponto da história, Shinji percebe Asuka como a única pessoa cujo amor poderia ajudá-lo a se recuperar e se sentir melhor, pois ele admite a ela que tem medo de Rei e Misato.
Durante os últimos estágios do episódio, em sua luta contra os MPEvas, Asuka, que encontrou na alma de sua mãe o apoio de que precisava para se recuperar, faz um comentário sobre a ausência de Shinji: “Puxa! Será que eles nunca param? E eu não posso nem contar com aquele idiota do Shinji!!!”.
Episódio 26′
Ocorrendo, quase em sua totalidade, durante a Instrumentalidade, ele permite que Asuka e Shinji se confrontem de uma forma que nunca foi possível na série. Muitas vezes, é impossível determinar com certeza se os personagens são eles mesmos ou apenas uma projeção, uma representação limitada de quem eles realmente são. Independentemente disso, as quatro principais trocas entre Asuka e Shinji são dignas de análise individual.
- Primeira Troca
A primeira é tão breve quanto importante para entender a aversão instintiva e superficial de Asuka por Shinji ao longo da série.
Asuka: “Só de ver você já fico irritada!”
Shinji: “É porque somos parecidos.”
A troca em questão está relacionada ao conceito psicológico de sombra (um dos termos que aparecem durante a violação da mente de Asuka no episódio 22). Para expressar isso em termos “técnicos”, a sombra é um “aspecto inconsciente da personalidade que o ego consciente não identifica em si mesmo. Por que a pessoa tende a rejeitar ou a ignorar os aspectos menos desejáveis de sua personalidade”. Essencialmente, no caso da Asuka, ela rejeita a parte de si mesma que considera inaceitável em uma tentativa de manter uma imagem positiva de si mesma como uma pessoa independente e madura. Shinji encarna a sombra de Asuka. Ele representa tudo o que Asuka teme aceitar sobre si mesma: uma pessoa insegura que sempre precisa da aceitação e do amor de outras pessoas. Assim, o fato de entrar em conflito com ele regularmente faz com que Asuka transfira para Shinji parte do ódio que sente por si mesma. Em termos mais simples: ela odeia Shinji porque odeia a si mesma. No momento em que conseguir se aceitar como é, ela também conseguirá finalmente amar e aceitar Shinji de verdade. Deve-se ressaltar que, aqui, Shinji parece entender completamente Asuka, mas a consciência que ele demonstra desaparece nas interações seguintes.
Visualmente, a troca também diz muito; o rosto de Asuka está lívido de raiva e repulsa por Shinji, mas eles estão em uma situação muito íntima, nus em uma cama juntos. E o que é especialmente notável é o fato de que Asuka é explicitamente retratada como a parte dominante na situação: ela está em cima de Shinji e o tem efetivamente preso. Ele não consegue se afastar dela porque ela se recusa a deixá-lo ir, mesmo apesar das emoções negativas que ele desperta nela. Também é notável o fato de que, embora os dois sejam mostrados juntos, nenhum de seus rostos é mostrado na mesma cena. Na cinematografia, essa técnica de plano invertido é frequentemente usada para sugerir uma desconexão entre dois personagens.
- Segunda Troca
A segunda troca de palavras aborda a incapacidade de Shinji de ajudar e entender Asuka. Ela reencena a cena que levou ao beijo (do Episódio 15), embora intercalada com Misato rejeitando o pedido de Asuka para pegar emprestado um pouco de seu perfume de lavanda e dizendo a ela que “não é para crianças”, o que parece sugerir que a obsessão de Asuka em ser vista como madura e adulta, pelo menos parcialmente, foi a motivação dela para instigar o beijo.
Independentemente disso, a cena se desenrola como originalmente, mas o beijo em si é substituído pelas acusações de Asuka.
Asuka: “Não é como se você me entendesse. Não se aproxime de mim”.
Asuka: “Você acha que me entende? Acha que pode me ajudar? Isso é realmente arrogante! Não é possível que você me entenda.”
Essencialmente, isso traduz em palavras a frustração de Asuka após o beijo, expressando o que ela sente sobre a densidade de Shinji. É interessante notar que Asuka, embora esteja com raiva de Shinji, não está escondendo sua necessidade de ser compreendida e ajudada, ao contrário do que fez na versão da cena na vida real. Vale a pena acrescentar que os sentimentos de frustração sexual de Shinji também são enfatizados aqui, já que várias tomadas rápidas, mas ainda persistentes, do ponto de vista dele focam os olhos, os lábios, o decote, o pescoço, os ombros e as pernas de Asuka, enquanto ela faz suas acusações, como se insinuasse que o lado mais físico de sua atração por ela age como uma barreira adicional para a comunicação, pelo menos para ele.
Um Shinji desesperado passa então a expressar sua exasperação com ela.
Shinji: “Não há como eu entender você. Porque você não diz nada, Asuka. Você nunca diz nada e espera que eu a entenda, quando você nem sequer fala? Isso é impossível!”.
Essa é certamente a resposta mais adequada para expressar o principal problema no relacionamento deles: a comunicação. Shinji acredita que, se Asuka não lhe explicar ativamente tudo o que sente, ele não poderá entendê-la. Ele não entende que as pessoas têm suas próprias inseguranças e necessidades emocionais. Rei também o questiona sobre isso:
Rei: Ikari, você realmente tentou entender?
Shinji insiste, mal-humorado, que sim, mas Asuka imediatamente joga isso na cara dele, levando a…
- Terceira Troca
terceira troca está relacionada puramente à atração física/sexual que existe entre os dois, não devendo ser confundida com amor romântico. Como Shinji já conseguiu acessar as memórias de Misato, não há motivo para acreditar que essa não seja a verdadeira Asuka, pois eles já estão dentro da Instrumentalidade. No entanto, aqui ela não tem mais as inibições que a impediriam de se expressar abertamente em um cenário da vida real.
Asuka: “Idiota! Eu sei que sou sua fantasia de punheta. Vá em frente e faça como de costume, eu estarei aqui e observarei. Se você não puder ser meu e somente meu, eu nem quero você.”
No original em japonês, Asuka usa a expressão idiomática “I know you’ve been using me as a side dish”. Em japonês, “usar algo como acompanhamento” é uma expressão para usar algo ou alguém para suas fantasias eróticas, mas com a implicação subjacente de que a pessoa que está usando o “acompanhamento” está com muito medo de realmente agir de acordo com seus sentimentos. Dessa forma, Asuka pode até estar insinuando que Shinji poderia ter tido a “coisa real” antes, mas hesitou.
Asuka demonstra estar ciente da atração de Shinji por ela, algo que ela já sabia desde o final do episódio 9, mas que provavelmente recebeu uma confirmação adicional durante a Instrumentalidade. Um interesse que parece, até certo ponto, recíproco. É aí que a falta de inibição entra em ação; todos os problemas que Asuka tem com a personalidade de Shinji não parecem afetar seu interesse por ele aqui, como fizeram ao longo da série. A única condição que ela impõe é que ele seja apenas dela, representando a natureza possessiva e ciumenta de Asuka.
Além disso, Asuka mostra que não só está ciente de que Shinji se masturbou para ela no hospital, como também insinua claramente que isso é, de fato, um hábito dele. O fato de ela ainda estar disposta a aceitar isso, de certa forma, pode indicar o quanto ela também deseja o afeto dele, desde que seja comprometido. Na verdade, em um roteiro anterior de EoE, Shinji não se masturbava no hospital, mas voltava para casa depois de ver os seios expostos dela e se masturbava em seu quarto, com imagens sobrepostas de seios (semelhante ao que Shinji vê quando Lilith-Rei lhe pergunta o que ele deseja pouco antes de entrar na Instrumentalidade) e até mesmo seu rosto enquanto ejaculava.
Asuka está exigindo aqui que Shinji retribua suas tentativas de afeto, ela exige reciprocidade, mesmo que também não esteja disposta a retribuir. No entanto, Shinji responde…
Shinji: Então, seja legal comigo…
Asuka/Misato/Rei: Nós somos legais com você.
Shinji: MENTIROSAS!!! Vocês estão apenas se escondendo atrás de um sorriso! Vocês só querem manter as coisas ambíguas!
Shinji, nesse momento, está muito instável e inseguro e volta a pensar que Asuka, assim como Misato e Rei, devem, de alguma forma, girar em torno dele, já que ele não está disposto a lidar com a ambiguidade, a insegurança e as necessidades emocionais dos outros, uma parte crucial dos relacionamentos humanos. Em vez disso, Shinji quer que as coisas sejam claras e fáceis, e que as pessoas simplesmente existam para atender às suas necessidades, sem que ele mesmo tenha que fazer nada por elas ou de fato conquistar seu afeto. Isso é simbolizado principalmente por Asuka, que se recusa ativamente a ser apenas sua “boneca”.
Rei: Porque a verdade machuca a todos nós… Porque é muito, muito angustiante.
Shinji: Mas a ambiguidade só me deixa inseguro.
Rei: Isso é só uma desculpa…
É somente no final do filme que Shinji começa a perceber e aceitar isso.
- Quarta Troca
A última e mais longa troca é, de certa forma, oposta à primeira. Aqui, é Asuka que compreende totalmente a natureza de Shinji. Na série, ela havia demonstrado entendê-lo, mas nunca a esse ponto. Em uma versão falsa da sala de estar deles (semelhante ao episódio 24), Shinji se aproxima de Asuka na tentativa de ajudá-la, mas é rejeitado por ela. Essa cena também é um paralelo direto do beijo deles no Episódio 15. Como Asuka interpretou a inação de Shinji não como simples passividade, insegurança ou falta de experiência, mas sim como uma rejeição total, ela se sente claramente magoada com isso, o que pode ser ouvido claramente em seu tom de voz no original japonês, que quase quebra. Rejeitar os pedidos de Shinji aqui, em sua mente, também conta como vingança.
Asuka: “…Fique longe de mim, porque tudo o que você faz é me machucar.”
Mais uma vez, ela não nega sua necessidade de ajuda, mas, ao contrário da segunda troca de palavras, ela passa a usar as palavras de Shinji contra ele, expondo suas verdadeiras intenções. Na verdade, as tentativas de Shinji de ajudar Asuka são simplesmente uma forma egoísta de conquistar o amor e a aceitação dela.
Asuka: “Você tem medo tanto da Misato quanto da Primeira, e de sua mãe e seu pai…”
Em seguida, ela passa a acusá-lo de não amar ninguém, nem mesmo a si mesmo. A acusação em questão não deve ser interpretada como uma incapacidade de sentir, mas como uma incapacidade de traduzir os sentimentos em atos significativos de amor. Asuka não está disposta a servir apenas como fuga e muleta emocional de Shinji, e acha que Shinji é incapaz de retribuir qualquer afeto e tratá-la como um ser humano. A cena termina com Shinji implorando para que alguém o ame e não o deixe sozinho, apenas para receber a rejeição final de Asuka. Shinji se irrita com isso, o que o leva a estrangulá-la.
One More Final
Veja também: A Cena Final de The End of Evangelion
A sequência final do filme. Ocorrendo no final da Instrumentalidade, ela mostra Asuka e Shinji deitados em uma praia, em frente aos restos mortais de Rei. Há evidências de que Asuka tomou a decisão consciente de viver como um indivíduo e retornou da Instrumentalidade, da mesma forma que Shinji, e até escolheu deitar-se ao seu lado. Quando Shinji percebe a garota, ele vai até ela e começa a estrangulá-la, sem um motivo claro. A interpretação geralmente aceita é que ele estava tentando determinar se ela era real ou se eles ainda estavam experimentando a Instrumentalidade. A reação de Asuka é uma surpresa: ela o acaricia, um ato de aceitação que simboliza o crescimento de Asuka. Em vez de reagir a ele com agressividade ou hostilidade, como já havia feito muitas vezes antes, ela reage com compaixão, gentileza e afeto.
Da mesma forma que seu ódio por Shinji pode ser visto como um ódio mal direcionado por si mesma, sua bondade para com ele é um indicativo de autoaceitação. Ela pode finalmente aceitá-lo como ele é, porque pode aceitar a si mesma. Isso é feito ecoando a maneira como sua mãe Yui acariciou Shinji pouco antes de ele voltar ao mundo real. Surpreendido pelo carinho dela, Shinji começa a chorar.1 Na verdade, Ogata sufocando Miyamura nas cenas de EoE foi claramente consensual, apesar dos rumores em contrário.
Ogata: Fico muito feliz que você ache que eu soei natural, como se estivesse fazendo improvisações. Não me lembro de ter feito nada experimental. Houve um momento em que eu realmente empurrei Yuko Miyamura para o chão para estrangulá-la durante a última cena do filme “Evangelion”, em que Shinji estrangula Asuka. Não consegui atuar muito bem naquela cena. Eu estava tão agitado que a estrangulei com muita força, impossibilitando-a de dizer suas falas por um tempo. É claro que pedi desculpas a ela por ter feito isso. Eu quase a matei. –Statements by Evangelion Staff – Megumi Ogata on fandom and choking Yuko Miyamura
CF: Megumi Ogata (Shinji) realmente o estrangulou enquanto gravava as vozes para o End Of Evangelion para obter um desempenho realista?
YM: Sim, ela estrangulou. Tentei várias vezes fazer com que parecesse que eu estava sendo estrangulado, mas não consegui acertar. Então, Megumi Ogata me ajudou a fazer sons realistas ao me estrangular. Ela é legal, não é? – Miyamura, Gold Coast Film Festival 2010
A ambivalência e a dualidade nessa cena representam o fato de que eles ainda não estão completamente saudáveis e mudados, mas estão começando a se abrir para essa mudança. 224. Opening of a Dream (Piano – Leave It To Version)
A independência de Shinji, que se despediu de sua mãe e escolheu viver no mundo dos outros, apesar do fato de que machucaria outras pessoas, é retratada nessa música com um solo de piano um tanto triste. É como se ela sugerisse a relação entre o projeto da EVANGELION e o público. – Refrain of Evangelion booklet interview
Além disso, eles são os únicos dois personagens presentes na cena final de End of Evangelion, já que suas interações ali trazem os temas de Evangelion sobre a necessidade de comunicação humana e a dificuldade em fazê-lo, completando o círculo. O final é deliberadamente ambíguo quanto ao destino de seu relacionamento. O cenário imensamente sombrio pós-Terceiro Impacto, a violência envolvida na tentativa de estrangulamento de Asuka por Shinji e o desgosto implícito3Kimochi Warui é quando o falante expressa literalmente um “sentimento ruim” e é traduzido de várias formas, dependendo do contexto, como “I feel sick” (Sinto-me mal), “What a disgusting feeling” (Que nojento) e assim por diante. em sua fala final deixam a impressão de que nenhuma amizade ou relacionamento saudável é possível além desse estágio. No entanto, o processo de instrumentalidade e o retorno à forma humana retratados no filme deixam claro que ambos aprenderam a crescer, mudar e se aceitar como parte da mudança para um futuro melhor. Um resultado positivo para os dois juntos (seja romântico ou platônico) não pode ser completamente descartado.
O filme deixa em aberto o rumo que eles tomarão a partir daí, mas mesmo depois de toda a morte e destruição ao longo do filme, e mesmo que eles ainda estejam apenas começando a crescer, isso ainda lhes dá essa esperança, desde que eles a busquem. Eles agora são capazes de aceitar um ao outro e, se forem capazes de crescer e mudar, poderão ser felizes.4 “Essa é a parte difícil. Ainda não sei como será o resultado. Quero ter um final feliz, mas é difícil dizer o que é feliz. A versão cinematográfica é feliz em sua própria maneira. Os seres humanos não são nada quando nascem e no momento da morte, portanto, se o processo de viver não for agradável, eles não poderão viver. Shinji passou por momentos difíceis, mas ele queria viver. É por isso que ele é feliz.” – Sadamoto, Newtype Dec 1997
Notas e Referências
- 1Na verdade, Ogata sufocando Miyamura nas cenas de EoE foi claramente consensual, apesar dos rumores em contrário.
Ogata: Fico muito feliz que você ache que eu soei natural, como se estivesse fazendo improvisações. Não me lembro de ter feito nada experimental. Houve um momento em que eu realmente empurrei Yuko Miyamura para o chão para estrangulá-la durante a última cena do filme “Evangelion”, em que Shinji estrangula Asuka. Não consegui atuar muito bem naquela cena. Eu estava tão agitado que a estrangulei com muita força, impossibilitando-a de dizer suas falas por um tempo. É claro que pedi desculpas a ela por ter feito isso. Eu quase a matei. –Statements by Evangelion Staff – Megumi Ogata on fandom and choking Yuko Miyamura
CF: Megumi Ogata (Shinji) realmente o estrangulou enquanto gravava as vozes para o End Of Evangelion para obter um desempenho realista?
YM: Sim, ela estrangulou. Tentei várias vezes fazer com que parecesse que eu estava sendo estrangulado, mas não consegui acertar. Então, Megumi Ogata me ajudou a fazer sons realistas ao me estrangular. Ela é legal, não é? – Miyamura, Gold Coast Film Festival 2010 - 224. Opening of a Dream (Piano – Leave It To Version)
A independência de Shinji, que se despediu de sua mãe e escolheu viver no mundo dos outros, apesar do fato de que machucaria outras pessoas, é retratada nessa música com um solo de piano um tanto triste. É como se ela sugerisse a relação entre o projeto da EVANGELION e o público. – Refrain of Evangelion booklet interview - 3Kimochi Warui é quando o falante expressa literalmente um “sentimento ruim” e é traduzido de várias formas, dependendo do contexto, como “I feel sick” (Sinto-me mal), “What a disgusting feeling” (Que nojento) e assim por diante.
- 4“Essa é a parte difícil. Ainda não sei como será o resultado. Quero ter um final feliz, mas é difícil dizer o que é feliz. A versão cinematográfica é feliz em sua própria maneira. Os seres humanos não são nada quando nascem e no momento da morte, portanto, se o processo de viver não for agradável, eles não poderão viver. Shinji passou por momentos difíceis, mas ele queria viver. É por isso que ele é feliz.” – Sadamoto, Newtype Dec 1997